domingo, 3 de maio de 2009

Dia da Mãe

Já em Roma, o dia da Mãe era celebrado em honra de Cybele, a mãe dos deuses romanos, mesmo 250 anos antes do nascimento de Cristo.
A Inglaterra popularizou a Mãe com o chamado “Domingo da Mãe”, no século XVII, nos dias que antecediam o Domingo de Páscoa, homenageando assim todas as mães de Inglaterra. Nesse período, os servos que trabalhavam longe de casa e que viviam com os patrões, tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe. O Cristianismo instituiu esta data que era celebrada como homenagem à “Igreja Mãe” que era a força espiritual que lhes dava vida e os protegia de todo o mal. Com os tempos, a festa da Igreja veio sendo associada à celebração do Domingo da Mãe no qual as pessoas começaram a homenagear tanto a igreja como as suas mães.

No continente Americano, mais precisamente nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerido em 1872 por Júlia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da Guerra Civil e lutavam por um dia dedicado à paz.

No entanto, a maioria das fontes é unânime é associar o Dia da Mãe a Anna Jarvis. Esta ideia surgiu quando aos 41 anos de idade, em 1904, Anna perdeu a sua mãe. Tanto ela como a sua irmã Elisinore, sentiram a sua grande perda levando-as a reflectir sobre o facto de não existirem demonstrações concretas de apresso para com as mães, através de presentes, palavras, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis de proporcionar prazer e felicidade aos seus corações. Anna Jarvis chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães, na esperança de que a celebração de um dia assim iria estimular a estima e consideração dos filhos para com os seus pais, para além de criar e melhorar os laços familiares. Em 1907 Anna empreendeu o esforço necessário para a instituição do Dia da Mãe, e com ajuda dos seus amigos, pôs em execução uma campanha por correio com o objectivo de obter o apoio de congressistas, políticos e personalidades influentes da sociedade norte-americana, com o único objectivo de ser oficialmente declarada uma data comemorativa do Dia da Mãe.

Os seus esforços fizeram efeito, e a 10 de Maio de 1908, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente a família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton, encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas. Os cravos encarnados, a flor favorita da mãe de Anna, converteram-se no símbolo das mães em vida e os cravos brancos o símbolo das mães que já partiram.
Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson, declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe. Este dia, pouco e pouco, passou a ser comemorado em todas as partes do mundo, em diferentes datas mas com o objectivo único de celebrar o amor por aquela que nos põem no mundo.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o Dia da Mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, a Mãe de Cristo.

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