sábado, 5 de dezembro de 2009

Sociedade Filarmónica Carvalhense

Sociedade Filarmónica Carvalhense
Carvalhais de Lavos

Em Maio de 1997, foi oferecido à Sociedade Filarmónica Carvalhense um terreno de 100 metros quadrados, contíguo à sede, espaço que permitiu construir o primeiro palco da Carvalhense. Porém, as obras - que tiveram início em 1997 -, só foram concluídas em Dezembro de 2004, uma vez que os trabalhos estiveram suspensos durante quatro anos.
“E só foi possível concluí-los”, explica o presidente da colectividade, “mercê do apoio recebido da comunidade de Carvalhais de Lavos, com destaque para o sócio Rogério Andrade da Cruz, que ofereceu toda a madeira necessária para construir o palco”.
E aí está, desde logo, uma enorme garantia, tendo em vista a sobrevivência. “De facto, quando a colectividade precisa”, confirma António Gaspar Pereira, “a população do Carvalhal colabora com material, mão-de-obra ou dinheiro”. No processo de montagem do palco, por exemplo, aos serões, chegaram a trabalhar ali cerca de 20 pessoas.
Orçadas, no global, em cerca de 50 mil euros, as obras de ampliação da sede começaram, “a sério”, em Março de 2004. Construída está já a sala de direcção e a cozinha, bem como, num piso intermédio, uma sala de música e, num piso superior, uma outra para que a escola de música possa funcionar. No entanto, a exiguidadedos espaços obriga à dispersão dos alunos por várias turmas.
Do que falta fazer, destaca-se o equipamento da cozinha, a sonorização de uma das salas de música, a colocação da teia e dos panos de palco, a electrificação e a pavimentação do salão de festas.
O desejo é conseguir terminar as obras em Dezembro de 2005, altura em que esta direcção, composta ainda por Margarida Taveiro, na presidência da assembleia-geral e Luís Pedrosa no conselho fiscal, termina o mandato.
Refira-se que cerca de 70 por cento das crianças inscritas na escola de música da Sociedade Filarmónica Carvalhense não são da localidade. São oriundas, sobretudo, de Regalheiras, Paião, Marinha das Ondas e Lavos. A direcção orgulha-se, ainda assim, do facto do aproveitamento ter atingido, nos últimos quatro anos, cerca de 95 por cento.





A actual Sociedade Filarmónica Carvalhense, de Carvalhais de Lavos, concelho da Figueira da Foz, nasceu do Grémio Carvalhense, fundado em 1883, onde funcionava uma escola de ensino primário elementar para o sexo masculino e, desde 1886, também uma escola de música.
Na altura, as aulas funcionavam das 18H00 às 20H00, numa casa situada no Largo da Capela. Os alunos pagavam uma quota mensal de 200 reis (o preço de uma fechadura ou dois litros de petróleo) e a matrícula custava 20 reis.
É do coração do Grémio e da escola dc música que, a 30 de Maio de 1887, surge a Sociedade de Recreio Musical Carvalhense. De acordo com o historial publicado aquando da celebração do centenário desta colectividade a primeira actuação da banda terá ocorrido a 8 de Setembro de 1888. Os primeiros estatutos da colectividade estão ainda por localizar, existindo apenas o regulamento interno de 1892. O documento permite saber, todavia, que todos os sócios “eram obrigados a comparecer aos ensaios”, caso contrário teriam de pagar multas, que variavam entre os 30 e os 60 reis. Os faltosos tinham oito dias para o pagamento da multa, se não a penalização sofria um agravamento de 20 reis.
Já no ano de 1906, a colectividade regulamentava algumas infracções, das quais se destacam multas de 200 reis para quem usasse o fardamento fora do serviço e de 100 reis pelo aftaso para a actuação e pelo não acompanhamento da banda no regresso do serviço.


tirado daqui

4 comentários:

Anónimo disse...

É pena que esta informação não seja actual, e que leva a induzir em erro quais os actuais corpos gerentes da SAMC (será que é propositado?). Mais... sendo colocado por um Carvalhense, devia ter o cuidado de não se enganar e não colocar "Carvalhal" em vez de "CARVALHAIS". Esteja mais atento e não faça só copia...

João Paulo Pereira disse...

Apenas coloquei o que estava no site Coimbra Enventos

Anónimo disse...

Pois é pena náo estar actual, destaque para o sócio ----------- que ofereceu toda a madeira para o palco as outra são 20 pessoas mesmo individual com o suor mesmo aos serões talvês tenham dado mais que o valor da madeira é sempre a mesma coisa e só nomeado os SENHORES

Joaquim Manuel Santiago Moço disse...

A foto antiga da Filarmonica de Carvalhais foi entregue por mim em 1998(deixada por meus pais) para constar nos arquivos da Filarmonica. Meu avô Manuel Santiago que tocava "requinta" é o que se encontra sentado na frente com a partitura na mão. O menino abaixado no lado direito era filho do antigo correio que morava no lugar do "Sete" (acho que era Sr. Marques). São fatos que eu lembro contados por meus pais.

Um abraço
Joaquim Manuel Santiago Moço

São Paulo/Brasil

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