Agente da polícia marítima tentava resgatar náufragos
A família do agente da Polícia Marítima que morreu no mar, em abril de
2013, enquanto tentava salvar cinco membros da tripulação de um iate
alemão, na Figueira da Foz, vai receber uma compensação do Estado no
valor de 121 250 euros. O valor já foi aprovado pelos ministérios das
Finanças e da Defesa, e o despacho publicado ontem em Diário da
República.
A mulher e os dois filhos de Adriano Martins, 41
anos, vivem em dificuldades: Dina Martins trabalha em limpezas e um dos
filhos sofre de doenças que lhe conferem uma incapacidade permanente de
70 por cento. O inquérito levado a cabo pela Polícia Marítima concluiu
que a morte não ocorreu por incúria do agente e que a lancha onde
Adriano Martins seguia com dois colegas foi apanhada por "um golpe de
mar" (embate violento de onda), virando-se.
Além da compensação
por morte de 121 250 euros, a mulher da vítima recebe um terço da pensão
de sangue, cerca de 270 euros por mês. As outras duas partes estão
congeladas no banco até os dois filhos atingirem a maioridade.
O
agente Adriano Martins era muito considerado na Figueira da Foz, onde
os pescadores o recordam como alguém "sempre pronto a ajudar os outros".
Fonte, CORREIO DA MANHA
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