Expectativa Autarca não especifica motivos, mas poderão estar relacionados com benfeitorias reivindicadas há anos
Uma exposição de espantalhos e de antigas armadilhas para pássaros, patente na sede da colectividade Oucofra (que engloba as localidades de Franco e Outeiro), até ao final desta semana e visitável todas as noites, marca o final das Festas da Comunidade Lavoense na vertente recreativa (na religiosa ainda haverá mais uma acção a 13 de Dezembro na Igreja Matriz), iniciativa da junta de freguesia de Lavos.
Todavia o certame que já se realiza há vários anos e envolve acções ao longo do ano, em todas os lugares da freguesia para «unir» toda a comunidade, manter as «tradições» e «divulgar» a freguesia, pode estar em risco, já que, José Elísio apesar de fazer um balanço «muito positivo» de todos os eventos, não garante que para o ano volte a haver Festa da Comunidade Lavoense, porque está a colocar a hipótese de se demitir
«Equaciono a possibilidade de sair até ao final do ano», disse, escusando-se no entanto, a avançar com outros pormenores que possam justificar esta decisão.
Todavia o nosso Jornal conseguiu apurar que, em causa poderão estar algumas "reivindicações" efectuadas à Câmara Municipal, de matérias que o autarca gostaria de ver em andamento nos últimos dois anos de mandato, que são as-
Sede para a CVP de Carvalhais, ciclovia e aquisição da casa que acolheu Wellington podem ser motivos
pirações da população há muito tempo e que integraram o programa de campanha, aquando das últimas eleições autárquicas, designadamente uma nova sede para a delegação de Carvalhais de Lavos da Cruz Vermelha Portuguesa (numa casa que a Câmara adquiriu e que permitira libertar
o espaço actual, para uma zona de lazer), o arranjo urbanístico do largo daquela localidade ou a construção da ciclovia que irá ligar Regalheiras à Costa de Lavos (continuando um percurso que, numa primeira fase já efectuada liga a Costa de Lavos ao IC1, mas cujo objectivo final seria uma grande ciclovia que ligaria a Cova-Gala ao percurso do Carriço.
Outra "aspiração" também já com décadas, passa pela aquisição da casa em Armazéns de Lavos, que, aquando das invasões francesas, acolheu o duque de Wellington e que se está a degradar. A ideia seria construir ali um pequeno núcleo museológico que falasse da participação dos lavoenses nas guerras peninsulares e que, segundo José Elísio já defendeu publicamente por diversas vezes, contribuiria para viabilizar um roteiro turístico de interesse envolvendo o Núcleo Museológico do Sal, o batel a igreja matriz, o moinho de marés e a arte-xávega
Centro de Saúde pronto
Ainda em Lavos, está concluído e equipado o novo Centro de Saúde, obra de 569 mil euros (construção), comparticipada em 85% por fundos comunitários, mas que no total, ronda os 800 mil euros, além do terreno doado pela freguesia para o efeito e avaliado em cerca de 60 mil euros, aguardando pela inauguração, para começar a funcionar. «Não percebo do que estão à espera Fechado, começa a degradar-se e nós com isto (edifício) à porta ea ter de ir ao médico sem condições», diz uma moradora.
Retirado da edição em papel do Diário de Coimbra 16/9/2015
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