Do inquérito
a que nos referimos faziam parte as seguintes questões: A que horas
principiou e o tempo que durou o terramoto; Se se percebeu que o impulso
fosse maior do lado norte ou do lado sul; Que número de casas arruinou
em cada freguesia; Se havia edifícios notáveis e o estado em que
ficaram; Que pessoas morreram e se alguma era distinta; Que alterações
se viram no mar, nas pontes e nos rios; Se a terra abriu algumas bocas, o
que nelas se notou e se surgiu alguma nova fonte; Que providências se
deram imediatamente em cada lugar pelo Eclesiástico, Militares e
Ministros; Se aconteceram outros terramotos depois do acontecido no
primeiro de novembro; Se havia memória de outros terramotos; Que número
de pessoas, de cada sexo, tinha cada freguesia; Se houve falta de
mantimentos; Se houve incêndios, o tempo que duraram e os danos que
fizeram.
Uma investigação realizada por Madalena Canas, tendo como fonte o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, arquivos online. 28 de outubro de 2014.
Para ler aqui: http://clube11raizes.wordpress.com/2014/10/29/o-terramoto-de-1755-no-paiao-e-figueira-da-foz/
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