Entra-se na «Casa dos Pescadores» e encontra-se um amplo salão principal, polivalente, dotado de equipamento de som e imagem, passa a estar ao serviço da população, para sessões formais, aulas e até festas.
À direita, a galeria: há uma
«rodilha» gigante no centro, homenagem às varinas, e imagens a cores e a
preto e branco a recordar a história de um povo cuja ligação ao mar é
secular. «Esta é uma galeria aberta aos artistas», frisou, na
apresentação, Carlos Silva, presidente da Assembleia-geral do Clube
Desportivo da Costa de Lavos.
Segue-se o bar: com mobiliário moderno e até uma ‘livroteca’ com obras relacionadas com o omnipresente tema da pesca e do mar.
Mais à frente, misturando as tendências do design e da decoração actuais com peças recuperadas do baú de muitos habitantes, a taberna dos pescadores oferece-se como um refúgio mais recatado. «Aqui podem jogar às cartas, partilhar memórias, conviver», ilustrou Carlos Silva.
A porta da taberna dá para um pátio largo. Onde antes havia terreno arenoso, nasceram as «Oficinas do Mar». As paredes estão decoradas com materiais e aprestos ligados às artes da pesca e xávega. «Estas oficinas do mar estão preparadas para que os mais velhos passem os seus conhecimentos aos mais novos», destacou o dirigente.
Mas há mais: no piso superior, uma sala de formação está preparada para quase tudo, de aulas de bordados a acções certificadas. «Já estamos a desenvolver parcerias e contactos para trazer uma oferta formativa considerável», anunciou Carlos Silva.
A sala de direcção, onde todo o trabalho de dinamizar a Casa dos Pescadores será feito, concluiu a visita guiada, mas não a actividade desenvolvida desde que, em 2010, a colectividade foi desafiada a construir o projecto.
«Temos secções de Artes, de que faz parte o grupo que hoje apresentou o CD», explicou, referindo-se à formação de 20 elementos que abriu a cerimónia com um hino explicativo de toda a história da freguesia, «e o grupo que desenvolveu o nosso logotipo, que tantos hoje vestem orgulhosamente», destacou, olhando para dezenas de pessoas que vestiram, literalmente, a camisola da Casa dos Pescadores. «Temos a secção de Desporto, a de Turismo e a de Empreendedorismo», acrescentou. No sector turístico, a Casa dos Pescadores quer oferecer uma mais-valia: «queremos que venham visitar-nos não apenas pelo sol e mar, mas que conheçam também a nossa arte xávega, as nossas pessoas, a nossa maneira de ser, queremos um turismo de experiências», justificou. Quanto ao empreendedorismo, também já deu frutos. «Criámos a TakeH2O, para elaboração de redes de pesca, e já temos encomendas», anunciou. Outro projecto que estão a acarinhar é o da Praia Pedagógica da Costa de Lavos, que pretende atrair escolas com programas de um dia recheados de actividades.
«Aqui está tudo: a tradição, a cultura, a vida de um povo», resumiu João Ataíde. O presidente da Câmara não escondeu a satisfação pela obra e pelo projecto. «Quando um projecto nasce exclusivamente por iniciativa da autarquia cria-lhe dois problemas: construir e manter a valorização. Mas quando um projecto nasce da vontade uma associação, sei que é por aí: porque vão sempre valorizá-lo», destacou. «Este foi dinheiro bem gasto, em algo que fica, que vai melhorar a qualidade de vida desta comunidade, que vai fazer pessoas felizes», concluiu.
Sobre o projecto e o seu financiamento
Muitas dezenas de pessoas partilharam o momento da bênção e corte da fita da ‘nova’ Casa dos Pescadores, um projecto financiado a 100%, no âmbito do Eixo 4 (Desenvolvimento Sustentável das Zonas de Pesca) do PROMAR (Programa Operacional das Pescas integrado no Fundo Europeu das Pescas para o período de 2007-201, aprovado em Dezembro de 2007, pela Comissão Europeia que fixou um montante total de apoios públicos ao sector de 325 milhões de euros).
O projecto foi desenvolvido com o Clube Desportivo da Costa de Lavos como entidade promotora, tendo a AD ELO - Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego, como parceiro gestor dos Grupos de Acção Costeira (GAC) que ajudam a concretizar os projectos.
O GAC MondegoMar obteve um apoio aproximado de 2,6 milhões de euros para investimentos em projectos que contribuíssem para a melhoria da qualidade de vida das comunidades piscatórias e que conduzissem a novas fontes de rendimento, complementares à actividade da pesca. Na Figueira da Foz, os projectos aprovados foram a Construção de casa Típica de Pescadores (inaugurada o ano passado) e a construção de Espaço Cultural para os Pescadores de S. Pedro; ambas em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz, para além da recuperação de Casa dos Pescadores da Costa de Lavos, com Clube Desportivo da Costa de Lavos, hoje inaugurada.
Segue-se o bar: com mobiliário moderno e até uma ‘livroteca’ com obras relacionadas com o omnipresente tema da pesca e do mar.
Mais à frente, misturando as tendências do design e da decoração actuais com peças recuperadas do baú de muitos habitantes, a taberna dos pescadores oferece-se como um refúgio mais recatado. «Aqui podem jogar às cartas, partilhar memórias, conviver», ilustrou Carlos Silva.
A porta da taberna dá para um pátio largo. Onde antes havia terreno arenoso, nasceram as «Oficinas do Mar». As paredes estão decoradas com materiais e aprestos ligados às artes da pesca e xávega. «Estas oficinas do mar estão preparadas para que os mais velhos passem os seus conhecimentos aos mais novos», destacou o dirigente.
Mas há mais: no piso superior, uma sala de formação está preparada para quase tudo, de aulas de bordados a acções certificadas. «Já estamos a desenvolver parcerias e contactos para trazer uma oferta formativa considerável», anunciou Carlos Silva.
A sala de direcção, onde todo o trabalho de dinamizar a Casa dos Pescadores será feito, concluiu a visita guiada, mas não a actividade desenvolvida desde que, em 2010, a colectividade foi desafiada a construir o projecto.
«Temos secções de Artes, de que faz parte o grupo que hoje apresentou o CD», explicou, referindo-se à formação de 20 elementos que abriu a cerimónia com um hino explicativo de toda a história da freguesia, «e o grupo que desenvolveu o nosso logotipo, que tantos hoje vestem orgulhosamente», destacou, olhando para dezenas de pessoas que vestiram, literalmente, a camisola da Casa dos Pescadores. «Temos a secção de Desporto, a de Turismo e a de Empreendedorismo», acrescentou. No sector turístico, a Casa dos Pescadores quer oferecer uma mais-valia: «queremos que venham visitar-nos não apenas pelo sol e mar, mas que conheçam também a nossa arte xávega, as nossas pessoas, a nossa maneira de ser, queremos um turismo de experiências», justificou. Quanto ao empreendedorismo, também já deu frutos. «Criámos a TakeH2O, para elaboração de redes de pesca, e já temos encomendas», anunciou. Outro projecto que estão a acarinhar é o da Praia Pedagógica da Costa de Lavos, que pretende atrair escolas com programas de um dia recheados de actividades.
«Aqui está tudo: a tradição, a cultura, a vida de um povo», resumiu João Ataíde. O presidente da Câmara não escondeu a satisfação pela obra e pelo projecto. «Quando um projecto nasce exclusivamente por iniciativa da autarquia cria-lhe dois problemas: construir e manter a valorização. Mas quando um projecto nasce da vontade uma associação, sei que é por aí: porque vão sempre valorizá-lo», destacou. «Este foi dinheiro bem gasto, em algo que fica, que vai melhorar a qualidade de vida desta comunidade, que vai fazer pessoas felizes», concluiu.
Sobre o projecto e o seu financiamento
Muitas dezenas de pessoas partilharam o momento da bênção e corte da fita da ‘nova’ Casa dos Pescadores, um projecto financiado a 100%, no âmbito do Eixo 4 (Desenvolvimento Sustentável das Zonas de Pesca) do PROMAR (Programa Operacional das Pescas integrado no Fundo Europeu das Pescas para o período de 2007-201, aprovado em Dezembro de 2007, pela Comissão Europeia que fixou um montante total de apoios públicos ao sector de 325 milhões de euros).
O projecto foi desenvolvido com o Clube Desportivo da Costa de Lavos como entidade promotora, tendo a AD ELO - Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego, como parceiro gestor dos Grupos de Acção Costeira (GAC) que ajudam a concretizar os projectos.
O GAC MondegoMar obteve um apoio aproximado de 2,6 milhões de euros para investimentos em projectos que contribuíssem para a melhoria da qualidade de vida das comunidades piscatórias e que conduzissem a novas fontes de rendimento, complementares à actividade da pesca. Na Figueira da Foz, os projectos aprovados foram a Construção de casa Típica de Pescadores (inaugurada o ano passado) e a construção de Espaço Cultural para os Pescadores de S. Pedro; ambas em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz, para além da recuperação de Casa dos Pescadores da Costa de Lavos, com Clube Desportivo da Costa de Lavos, hoje inaugurada.
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